Os dez piores livros do mundo evangélico

Os dez piores livros do mundo evangélico

Na minha opinião, aqueles que foram os dez piores livros que fizeram (e fazem) sucesso no cenário evangélico brasileiro. O meu intuito não é de proibir a leitura dessas obras, logo porque não tenho poder para isso e nem cultivo essas pretensões autoritárias. Sou contra Index Librorum Prohibitorum (Lista de Livros Proibidos) e acho que devemos ler esses textos para ver o nível de baboseira que os evangélicos já produziram.

Por Gutierres  Siqueira 
https://teologiapentecostal.blogspot.com

 

1. “A Divina Revelação do Inferno”, de Mary Baxter (Danprewan Editora)

Quando as pessoas vão descobrir que a única “divina revelação do inferno” já está na Bíblia e que não precisamos de acréscimos? Os evangélicos ainda correm grandes riscos acreditando em revelações extrabíblicas.

 

2. “Orixás, Caboclos e Guias”, de Edir Macedo (Editora Gráfica Universal)

É a velha ladainha de uma “teologia” criada a partir de experiências pessoais e conversas com demônios. Coisa no mínimo estranha! Será que o Edir Macedo não foi possuído por algum demônio do aborto?

 

3. “Ele Veio Para Libertar os Cativos”, de Rebeca Brown (Editora Dynamus)

Um livro escrito por uma pessoa desequilibrada emocionalmente, segundo os seus próprios médicos, e que deixou muita gente de mesma forma.

 

4. “Há Poder Em Suas Palavras”, de Don Gosset (Editora Vida)

É a velha tese da “confissão positiva”, sendo uma mistura das heresias da Ciência Cristã com psicologia de quinta e exegese de vigésima categoria.

 

5. “O Nome de Jesus”, de Kenneth Hagin (Graça Editorial)

Esse é o clássico da confissão positiva e das baboseiras saídas da mente fértil de Hagin. Distorce a redenção de Cristo, cria uma fé na fé, usa metodologia da Ciência Cristã e baseias seus ensinos em uma suposta conversa com o próprio Jesus Cristo. Uma verdadeira tragédia.

 

6. “Bom Dia, Espírito Santo”, de Benny Hinn (Bom Pastor Editora)

Novas revelações são o que não falta nesse exótico livro de Benny Hinn. Aquilo que Deus esqueceu de mencionar na Bíblia, certamente lembrou com os dotes literários de Hinn. Nesse livro é que o Marco Feliciano aprendeu a jogar paletó “ungido” na plateia estérica.

 

7. “Bíblia de Estudo Dake”, de Finnis Dake (CPAD e Editora Atos)

Sem comentários, aliás, são mais de dez mil comentários de um teólogo (teólogo?) que interpretou a Bíblia literalmente até em textos claramente alegóricos. Benny Hinn ensinou, no livro mencionado acima, que o Espírito Santo tem um corpo e depois revelou que aprendeu com a Bíblia Dake. Nessa Bíblia sobram especulações, mas hermenêutica e exegese que é bom... Como informado pelo blogueiro Judson Canto, a CPAD aparentemente desistiu da publicação.

 

8. “A Quarta Dimensão”, de Paul Yonggi Cho (Editora Vida)

Poder criativo da palavra falada, ou seja, confissão positiva é um dos conceitos presentes no pastor coreano Cho. Outro conceito é a tal visualização de bênçãos. Ideias que parecem saídas daquele livrinho horrível chamado “O Segredo”.

 

9. “Cristo, Aquele que Cura”, de F. F. Bosworth (Graça Editorial)

Esse livro introduziu uma ideia maldita no pensamento evangélico: toda doença é demoníaca para Bosworth. Assim, hoje muitos doentes sofrem pela enfermidade em si e ainda sofrem com o peso psicológico da suposta possessão de um demônio.

 

10. “Carismáticos”, de John MacArthur Jr. (Editora Fiel)

Esse livro é de uma linha totalmente diferente dos citados anteriormente, mas não deixa de ser menos falacioso. Seu autor, MacArthur, mostrou um tremendo desconhecimento do pentecostalismo ao escrever esse livro. Ah, talvez ele pensasse que Benny Hinn fosse representante dos pentecostais. É a famosa “falta de honestidade intelectual”. Resumindo: o livro é o velho cessacionismo fundamentalista que não procurar entender o mínimo da teologia pentecostal. Assim ele cometeu várias injustiças. Peço perdão ao MacArthur por colocá-lo na mesma galeria de Benny Hinn ou Bosworth, mas falácia é sempre falácia.