O batismo de João não é válido para os dias de hoje

O batismo de João não é válido para os dias de hoje

 

Vamos observar alguns fatos relatados nas Escrituras. João pregou "batismo de arrependimento para remissão de pecados" (Marcos 1.4; Lucas 3.3) e realizava estas imersões nas águas do rio Jordão (Marcos 1.5; João 1.28; 3.23). À primeira vista, o batismo de João parece igual ao batismo ensinado e praticado pelos discípulos de Cristo a partir do dia de Pentecostes. Conforme Jesus mandou (Mateus 28.19; Marcos 16.16), eles pregavam o arrependimento e o batismo para a remissão dos pecados (Atos 2.38; 10.48; 22.16). 
 
Mas alguns acontecimentos em Éfeso mostram uma diferença. Quando Apolo pregou sobre Jesus "conhecendo apenas o batismo de João", Áquila e Priscila esclareceram este ponto (Atos 18.24-26). Logo depois, Paulo ensinou algumas pessoas na mesma cidade – provavelmente pessoas que foram batizadas por causa do ensinamento anterior de Apolo – e então Paulo lhes disse: "O batismo de João foi um batismo de arrependimento. Ele dizia ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus". Ouvindo isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. Quando Paulo lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e a profetizar (Atos 19.1-7) Este é o único batismo (Efésios 4.5) Não o batismo em si com o Espírito Santo, Batismo nas águas ou outras abluções, mas o batismo de Jesus. Fomos imersos na morte de Cristo, que nos purifica pela Palavra e nos reveste do Espírito (1 Coríntios 12.13; Efésios 5.26,27; Tito 3.5). Depois da morte de Jesus e a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, o batismo de João não tinha mais validade. O batismo com água era apenas uma ordem cerimonial.
 
Estes fatos nos lembram da importância do único sacrifício eficaz feito por Jesus Cristo. Qualquer "perdão" oferecido antes da morte de Jesus – seja pelo batismo de João ou pelo sacrifício de animais – foi condicionado na morte sacrificial de Jesus. A mesma linguagem usada para falar do batismo de João foi usada referente aos sacrifícios de animais (Levítico 4.26,35; 5.13,16,18; 6.7; etc.). Mas aprendemos depois que estes sacrifícios não removiam os pecados do povo (Hebreus 10.4,11). A eficácia verdadeira dos sacrifícios dependia do sangue de Jesus que seria oferecido na cruz (Hebreus 9.15). Da mesma forma, o batismo de João olhava para o futuro, para o sacrifício que Jesus faria na cruz poucos anos depois. O batismo com água é a sombra, portanto ele não tem substância em si mesmo.
Uma vez que Jesus morreu pelos nossos pecados, nem o sangue de animais nem o batismo de João servem para alcançar o perdão. Recebemos o benefício da morte do Testador quando obedecemos às instruções do seu Testamento: "Quem crer e for batizado será salvo" (Marcos 16.16). Pela morte de Cristo, pelo poder que há em Seu nome, nEle mesmo fomos batizados (Romanos 6.3; 1 Coríntios 6. 11; Colossenses 2.12; Gálatas 3.27). Portanto, o batismo com água é uma sombra da purificação, a qual está consumada pela punição de Cristo pelos nossos pecados. Deus já nos batizou!